terça-feira, 4 de outubro de 2011

O QUE É UM INFANTÁRIO?

A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica destinada a crianças de 0 a 5 anos de idade. São muitos os termos que classificam essa modalidade de educação, entre elas o infantário. Para o que é um infantário acesse:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Infant%C3%A1rio

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

NAVEGANDO QUE SE APRENDE MAIS


O presente texto tem por objetivo relatar minhas impressões,emoções e descobertas que tive ao fazer a atividade proposta para essa semana ( 13/9- 20/9).
A principio a solicitação de navegar em sites da internet, pareceu-me algo comum, uma vez que entrar em sites para fazer pesquisas faz parte da minha vida de professora e de estudante que ainda sou , no entanto tal atividade me proporcionou conhecer o Portal do Professor, que apesar de entrar no site do Mec por algumas vezes eu ainda não conhecia. Achei o portal tão interessante que me cadastrei e para minha surpresa uma campanheira de trabalho também estava cadastrada.
O Jornal do Professor me chamou muita atenção e achei muito interessantes as reportangens. Outro item que achei interessante foi o texto e vídeo que afirmava as recentes pesquisas que aponta que o Brasil tem crescido nos indices de qualidade de educação mundial. Isso nos mostra que apesar de tantas dificuldades estamos alcançando nossos objetivos.
Particularmente acredito ser importante praticar a leitura de livros,revistas e de jornais,no entanto ainda não tinha parado para pensar que recursos como o Jornal do professor pode trazer informações, novas idéias de trabalhos em sala de aula que as revistas e os jornais impressos também trazem, com o ganho de ecomomizar papel, como ressaltou a professora Angélica Mir na discussão do Fórum.
Ao pesquisar sobre o que é um Hipertexto encontrei no site pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto (acesso 17/9/11 ás 17:00 ) sua definição que em minhas palavras resume-se em: Termo que se refere ao texto em formato digital onde também é agregado outros conjuntos de informações tais como blocos de texto,sons, imagens, palavras. Porém navegando a procura de uma significação mais completa surpreendi-me quando aprendi que o hipertexto já existia antes da internet podemos compreende-lo como um mansucrito coletivo ( wikipedia).
Contudo fazer essas pesquisas e navegar no Portal me fez repensar o quanto podemos aprender cada dia mais ,mesmo quando estamos navegando a deriva.

domingo, 25 de setembro de 2011

Novas formas de aprender e ensinar: onde foi parar as noventa e nove?


A globalização trouxe para a sociedade pós moderna grandes avanços tecnológicos e novas formas e meios de nos comunicar, hoje uma informação gira em questão de minutos em todo o mundo. Dentro desse contexto podemos afirmar que a escola não é mais o único meio de transmitir conhecimento no século XXI. Com tantos avanços tecnológicos, questiono-me qual a postura que a escola vai tomar diante de tantos avanços, uma vez que ainda estamos na era do giz, saliva e mimeografo. Não quero afirmar aqui, que devemos abrir mão de tudo o que constituiu nossa pratica pedagógica até hoje e mergulhar em um caminho ainda desconhecido por nós. Mas como disse o poeta Fernando Pessoa precisamos “juntar os cubos ajustados”. Precisamos estar aberta ao novo e abrir para novas propostas de ensino e aprendizagem para que nossas aulas sejam tão interessantes como um jogo de vídeo game. O novo é desafiante, incomoda no inicio (como por exemplo, aprender a utilizar as ferramentas do Pro info), mas é necessário se quisermos acompanhar os avanços da sociedade. O artigo “A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter a informação em conhecimento” de Pozzo (2007) me fez refletir sobre a influencia das tecnologias de informação no processo de ensino aprendizagem e nas novas exigências que estas trazem para o nosso currículo. Segundo o autor é necessário novas formas de alfabetização como literária, gráfica, da informática e cabe a escola tomar isso como compromisso e oferecer as crianças, adolescentes e adultos à possibilidade de utilizar essas novas tecnologias de maneira autônoma e critica. Como professora de educação infantil logo relacionei essas “novas formas de alfabetização” com a poesia de Lóris Malagucci As cem linguagens, onde diz que a criança tem cem linguagem, mas a escola lhe roubou às noventa e nove. Por que reduzimos o conhecimento apenas na linguagem escrita? Por que a arte, a informática, a musica, o movimento é menos importante que o português e a matemática? Mais que cursos de formação, acredito que nós professores devemos resistir menos e arriscar mais, tentar mudar sem deixar a nossa essência que nos constituiu professor. È preciso olhar com outros olhos as novas formas de alfabetização ou as noventa e nove linguagens por que a criança é feita de cem, querendo nós ou não.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A infância, do Manoel de Barros
Acho que o quintal onde a gente brincou é maior do que a cidade. A gente só descobre isso depois de grande. A gente descobre que o tamanho das coisas há que ser medido pela intimidade que temos com as coisas. Há de ser como acontece com o amor. Assim, as pedrinhas do nosso quintal são sempre maiores do que as outras pedras do mundo. Justo pelo motivo da intimidade. Mas o que eu queria dizer sobre o nosso quintal é outra coisa. Aquilo que a negra Pombada, remanescente de escravos do Recife, nos contava. Pombada contava aos meninos de Corumbá sobre achadouros. Que eram buracos que os holandeses, na fuga apresssada do Brasil, faziam nos seus quintais para esconder suas moedas de ouro, dentro de grandes baús de couro. Os baús ficavam cheios de moedas dentro daqueles buracos. Mas eu estava a pensar em achadouros de infâncias. Se a gente cavar um buraco ao pé da goiabeira do quintal, lá estará um guri ensaiando subir na goiabeira. Se a gente cavar um buraco ao pé do galinheiro, lá estará um guri tentando agarrar no rabo de uma lagartixa. Sou hoje um caçador de achadouros da infância. Vou meio dementado e enxada às costas cavar no meu quintal vestígios dos meninos que fomos. Hoje encontrei um baú cheio de punhetas.